Márcio Marinho diz que não aceita ser vice de ninguém

Pré-candidato à prefeitura de Salvador, o deputado federal Márcio Marinho (PRB) afirmou nesta terça-feira (24), durante o programa Se Liga Bocão, que não aceitará ser vice de ninguém e que vai levar a candidatura até o fim. Respaldado pelos 83 mil votos que obteve na capital baiana, na eleição de 2010, o bispo se considera preparado para assumir o desafio de pleitear o Thomé de Souza. “A população soteropolitana está nos convocando para essa missão. As pessoas estão sentindo a necessidade de renovação, estão querendo uma pessoa que governe a cidade com a mente oxigenada e aberta. Os 83 mil votos que tive em Salvador não são brincadeira. Representam uma convocação para lutar por nossa capital. Vou até o fim com este objetivo”, declarou Márcio Marinho. O deputado federal, apesar de dizer que evita avaliar a gestão do prefeito João Henrique Carneiro (PP), acabou dizendo que a rejeição da população é um sinal de que as coisas não vão bem. “Quando ouvimos a opinião do povo de Salvador, notamos que há uma rejeição muito grande. Chegamos aos postos de saúde da capital, e não encontramos o material básico. Nas escolas, a partir dos professores, deixa muito a desejar. De que adianta termos escolas bonitas se não temos conteúdo?”, questionou. Para solucionar o problema financeiro da prefeitura de Salvador, Márcio Marinho já falou como candidato e defendeu que seja desinchado o quadro de trabalhadores que não tem função relevante e que gera custos à cidade. “Muitas pessoas que são funcionárias da prefeitura não têm função definida e não fazem nada de relevante. Enxugar esse quadro é necessário para que possamos reestruturar as finanças do Executivo e propiciar melhorias, principalmente para a população mais pobre da nossa cidade”, discursou. Após surpreender grande parte da população ao alcançar 6%, na primeira pesquisa que mediu as intenções de voto para a prefeitura de Salvador, o deputado federal vê perspectiva de crescimento. “Vamos fazer pesquisas internas e avaliar os resultados. Mas as informações que recebi dão conta de que estamos na quarta ou quinta colocação entre os pré-candidatos. Vamos crescer”, vislumbrou, confiante, Márcio Marinho.

Crianças virtuais

Nos últimos anos, crianças têm trocado o contato físico pelo virtual. Eles estão se desligando do mundo real e imergindo no virtual. E isso tem prejudicado em suas relações. Em média, elas passam de 1 a 5 horas no computador, jogando, visitando sites e assistindo. Um mundo onde nem tudo é conveniente está ali em suas pequenas mãos, basta um clique. Um estudo americano publicado essa semana pelo jornal Pediatrics mostrou que crianças que passam muitas horas por dia na frente de uma tela têm mais risco de sofrer problemas psicológicos, serem mais hiperativas, terem dificuldades em se relacionar socialmente, e ter problemas emocionais do que aquelas que passavam menos tempo. Não estou querendo dizer que os pais conscientemente estão levando os filhos a serem dependentes da “babá virtual”. Porém, inconscientemente, muitos não se dão conta de que apenas pela criança estar em casa, à frente do computador, ela não está segura. Os perigos virtuais podem ser tão trágicos quanto à exposição física. Especialistas no assunto incluem entre os perigos conversar com estranhos e poder ser facilmente enganados por eles, até ficar dependente e se desligar do mundo real, pois elas são incapazes de julgar os conteúdos. Chamou-me atenção uma matéria publicada na revista Galileu. O estudo constatou que o desempenho escolar dos pequenos que têm computador em casa é significativamente menor do que os que não têm acesso ao computador em casa. Nesse caso, os especialistas também acrescentam as redes sociais como parte do resultado. Proibir, definitivamente, não é a saída, pois lan houses, celulares, e até a casa de outros amigos, sempre proporcionarão oportunidades. Não sou contra essa ferramenta sensacional de informação e conhecimento. Mas precisamos impor limites e ensiná-los a utilizarem os meios e não serem manipulados por ele. Precisamos orientá-los da importância de conviver com o outro para aprender o que é viver em sociedade. Não podemos abrir mão disso, pois o resultado pode ser seres humanos mais individualistas e egoístas.

PRB mantém candidatura de Marinho

Em resposta à matéria veiculada no dia 6 de janeiro, no site Política Livre, o Partido Republicano Brasileiro (PRB) – Bahia vem esclarecer que, diferentemente do que foi publicado, não existiu nenhum apoio do PRB à candidatura do deputado Nelson Pelegrino, tendo em vista que o PRB tem como pré-candidato à Prefeitura de Salvador o deputado federal Márcio Marinho, presidente regional da legenda que, diferente da informação contida na matéria, faz parte da base do governo. O PRB fez parte da coligação que apoiou o governador Jaques Wagner em 2006 e em 2010, participando efetivamente da construção de sua honrosa reeleição, e apoiando a eleição do senador Walter Pinheiro. Obtendo notoriedade e reconhecimento dentro do governo, onde recebeu um espaço na Secretaria de Justiça. Dessa forma, como já havia afirmado em entrevistas, Marinho mantém seu nome como um dos pré-candidatos da base à Prefeitura de Salvador.